terça-feira, 13 de outubro de 2009

Tod@s ao III ECR - Encontro de Comunidades de Resistência [24 Out 2009]



Boletim Eletrônico III ECR n°1 – 13 de outubro de 2009



As Brigadas Populares convidam a todos/as militantes sociais a participarem do III Encontro de Comunidades de Resistência da Grande Belo Horizonte - ECR, que acontecerá no dia 24 de outubro (sábado) a partir das 8 horas da manhã.

O Encontro de Comunidades de Resistência é um espaço autônomo e popular, onde as comunidades e grupos populares debatem e deliberam propostas de luta conjunta. O tema deste ano é “Organização Popular: Alternativa Brigadista”, o objetivo é impulsionar a organização de base na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O ECR é uma atividade que propõe encaminhamentos concretos para a luta popular urbana em nossa região, foi desta atividade que surgiu a proposta em 2007 da construção da Frente Antiprisional das Brigadas Populares, no ECR de 2008 organizamos as bases da Ocupação Dandara, neste ano pretendemos dar um passo a mais, estabelecendo comitês e núcleos em todas as regionais de Belo Horizonte e em 6 cidades da RMBH.

Acreditamos que as bases das lutas sociais e políticas são sustentadas pela ação militante organizada. Acreditamos que para romper com o cerco imposto pelas forças do capital é necessário superar a dispersão e as ilusões. Nada mudará se o conjunto dos militantes sociais não tomarem a decisão de convergirem em torno de luta concretas.

O trabalho de organização desde as bases é a mais contundente forma de acúmulo de força, sem ela toda política será vazia de lastro social. O III ECR será um espaço de organização desde as bases. Divulgue, mobilize, participe!

Você está sendo convocado/a a contribuir para a construção de uma nova maioria popular em nossa região. Participe!


PROGRAMAÇÃO:

8:00h - Abertura do III Encontro de Comunidades de Resistência

08:30h - Apresentação das Comunidades

09:00h - Mesa 1- Representantes das Comunidades

10:00h - Mesa 2- Movimentos Sociais convidados

11:00h – As Campanhas das Brigadas Populares

12:00h - Almoço

13:30h - Apresentação do Vídeo das Brigadas Populares

14:00h - Grupos de Trabalho (GTs) por regional e município e temas de relevência.

17:00h - Plenária Final - Apresentação dos Resultados do ECR

17:30h - Apresentação do Teatro do Oprimido - Grupo Levante


Orientações:

1. Debates Preparatórios: Leia a Cartilha Preparatória do III ECR. ACESSE AQUI!

2. Pré-Inscrição: Envie solicitação para e-mail contatobrigadaspopulares@gmail.com contendo: 1) Nome, 2) Comunidade ou movimento e 3) telefone.

3. Participação da comunidade: Caso exista interesse de sua comunidade ou grupo participar do III ECR, envie a solicitação para o e-mail acima, contendo seu endereço postal que enviaremos materiais de divulgação por correio.

4. Outras Informações em:

www.brigadaspopulares.org


Realização:

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

JUVENTUDE E PODER POPULAR

JUVENTUDE E PODER POPULAR


Geralmente, quando se fala sobre a Juventude não se fala em questões relativas à sociedade capitalista. Falar da juventude, no nosso entendimento, é falar sobre a situação do país e do mundo. A juventude, assim como toda a sociedade, sofre as consequências da profunda crise social instalada pelo sistema capitalista. Então, quando propomos soluções para o problema do jovem teremos de avaliar se esta solução realmente transforma estruturalmente as condições de vida das pessoas.

A juventude é portadora de um grande potencial transformador, este potencial deve ser organizado e qualificado para ser uma força real e revolucionária que possa modificar as estruturas da sociedade.

Contudo a juventude possui algumas particularidades, alguns problemas específicos que a coloca como um setor extremamente explorado. Vejamos:

Educação: A juventude é diretamente ligada a um sistema de educação opressor, que adestra milhões de pessoas, para que estas sirvam melhor ao sistema capitalista. O conhecimento transmitido é diretamente ligado aos interesses do Capital. Desde o ensino fundamental até a universidade, toda a educação é voltada para a formação técnica, que teoricamente, servirá para a inserção no mundo do trabalho. Porém, as demandas da sociedade são muito mais amplas e não se restringem aos interesses do mercado, pelo contrário, o povo brasileiro necessita de conhecimento que possa combater as misérias econômica e política em que vivemos. Não basta educar, é preciso que a educação seja uma prática popular e transformadora da realidade.

O Mundo do Trabalho: O desemprego é enorme entre os jovens, que cada vez mais têm dificuldade em ingressar no mercado de trabalho. Isso se deve a urna reestruturação da produção dentro do capitalismo. As empresas não necessitam mais de milhares de trabalhadores, as máquinas os estão substituindo. O que restou foram trabalhos temporários e precários, sendo a grande maioria sem carteira assinada e sem direitos. Os estágios exploram violentamente a força de trabalho da juventude estudantil. Hoje é raridade encontrar um jovem com carteira assinada. Dentro desta perspectiva, a juventude de periferia sofre de forma mais brutal, muitas vezes por isso se ligando ao crime. A criminalidade, que tanto é citada pelos meios de comunicação, não é falta de educação como se prega, mas, sim, uma ausência de alternativa econômica digna, com salários suficientes e direitos trabalhistas assegurados.

A questão Carcerária: A juventude, pelas razões expostas acima, é o setor mais afetado pela questão carcerária. Hoje, o crime é tratado como um problema individual, um erro da pessoa e por isso deve ser punido de forma severa. Nós não pensamos assim, acreditamos que a criminalidade é um fenômeno social e que está diretamente vinculado ao sistema vigente, não é uma questão individual. Uma grande parcela da juventude, hoje, encontra-se nos presídios, ou respondendo processos criminais. Sabemos que os presídios não reabilitam ninguém, mesmo porque a solução não é a reabilitação, mas a construção de alternativas de trabalho e vida digna. A juventude que quer transformar a realidade brasileira deve se preocupar também em transformar o sistema prisional.

Participação política: O peso da juventude nas decisões políticas do país é mínimo, tanto nos processo eleitorais, quanto dentro dos Sindicatos, das Associações de bairro e dos Movimentos Sociais em geral. Isso se dá por duas razões. A primeira é a baixa consciência da juventude sobre o papel da participação política nestes espaços. Geralmente existe um desinteresse generalizado em aderir às lutas das organizações populares. A segunda razão é o preconceito generelizado das gerações mais velhas em relação às opiniões e propostas da juventude. Muitas vezes a voz da juventude não é ouvida nas reuniões, sendo ridicularizada em alguns lugares, afastando muitas pessoas e cria relações nada democráticas no centro dos movimentos.


Cultura: A cultura é urna das dimensões da vida onde a juventude geralmente desperta grande interesse. Atualmente grande parte da cultura produzida é alienante e não contribui em nada para a elevação da consciência do povo. Pelo contrário, embrutece as pessoas e vulgariza as relações pessoais. Por outro lado, existem movimentos culturais importantes, que contestam a realidade e despertam a consciência critica de muitos jovens. A cultura deve ser apropriada pela juventude corno instrumento de entretenimento, formação e contestação.

Logo, acreditamos que a juventude deve se ligar às grandes discussões da sociedade, no sentido de superar a miséria política e econômica de nosso povo. Contudo, deve fazer a partir da suas próprias iniciativas, deve ter uma pauta própria de reivindicações e formas próprias de organização e ação, se realmente deseja transformar a realidade e por outro lado revolucionar também as formas de luta.

Não lutar do jeito tradicional: é necessário ousadia para fazer muito mais e descobrir um jeito novo de fazer a política desde as bases. Em nosso entendimento, este novo jeito de fazer política está diretamente ligado à construção do PODER POPULAR. Para nós, o Poder Popular é nosso objetivo e nosso caminho na construção de uma nova sociedade. Para isso, precisamos contar com os amplos setores da sociedade e em especial a Juventude que tem todos os motivos para desejar e lutar por uma Pátria Livre e pelo Poder do Povo.

Para atingir este objetivo, necessitamos organizar um maior número de jovens, elevar o nível de consciência e realizar lutas concretas no sentido de construir na prática o Poder Popular. Neste sentido, propomos a realização de Assembléias Populares de Juventude nos bairros, escolas, universidades e locais de trabalho, com o objetivo de reunir e construir, desde as bases, propostas de luta para cada local e, ao mesmo tempo, se inserir em processos mais amplos, em campanhas gerais construídas pelos movimentos sociais. A construção de assembléias é um método de trabalho de base que pretende organizar, formar politicamente e encaminhar lutas concretas e diretas da Juventude.

Porém, é necessário que a juventude tenha uma pauta própria de reivindicações que seja capaz de dialogar com os diferentes setores e espaços onde os jovens atuam, desde as periferias, passando pelos estudantes secundaristas e universitários, até a população carcerária e trabalhadora. Propomos para o debate as seguintes ações concretas para a juventude:

1) Organizar nas comunidades, escolas e universidades debates e ações em defesa de uma nova educação pública e popular. Estas ações podem ser feitas em parceria com professores e funcionários e devem visar levantar problemas relativos ao cotidiano escolar e elaborar uma pauta de reivindicação que atenda as necessidades de cada instituição, e em médio prazo pleitear uma pauta única da região ou da cidade.

2) Lutar pelo passe livre para os estudantes e desempregados como forma de garantir o acesso a educação, aos aparelhos públicos, aos eventos culturais tanto para os estudantes quanto para a massa de desempregados.

3) Organizar em cada comunidade rádios comunitárias, em parceria com as demais entidades e grupos populares presentes na região. Estes meios de comunicação podem assumir um caráter extremamente importante se forem construídos pela juventude, pois será uma forma de viabilizar na prática a liberdade de expressão política e artística. Não podemos esperar que as grandes rádios e TV's façam isso por nós.

4) Organizar os jovens que respondem processo criminal ou que são presidiários ou ex-presidiários. Este trabalho deve ser de formação política, deve enfocar os direitos humanos e garantir uma pauta que dialogue com a sociedade no sentido de garantir o respeito à população carcerária e criar um campo de luta contra a criminalização da miséria, da mesma forma combater qualquer proposta de redução da maioridade penal.

5) Lutar pela construção de Frentes Emergenciais de Trabalho, financiadas pelo Estado, a fim de garantir emergencialmente a renda para a enorme massa de desempregados. Ao mesmo tempo, devemos organizar nas comunidades iniciativas de geração de renda, como cooperativas e núcleos de produção. Não podemos esquecer que o problema do desemprego é estrutural e somente será solucionado com a mudança da política econômica, por isso todas essas lutas devem estar ligadas às lutas mais gerais, voltadas para as mudanças estruturais da sociedade.


O que são as Brigadas Populares?


As Brigadas Populares (BP's) são um movimento social e político autônomo, que possui como objetivo estratégico a construção do Poder Popular no Brasil. Poder estabelecido a partir da participação consciente das amplas bases populares, trabalhadores e trabalhadoras e dos setores conscientes da sociedade brasileira.

As BP's são um movimento que possui dois elementos em sua orientação organizativa. O primeiro é seu caráter social, porque organiza as lutas diretas do povo, lutas massivas e reivindicativas. O segundo é o caráter político, pois acredita que qualquer luta popular deve se associar à concepção de mundo da classe trabalhadora e seus desdobramentos políticos, logo a luta política é elemento fundamental de nosso trabalho, pois transforma consciências apontando para um projeto geral e estrutural. Não basta conquistar a moradia, o emprego, a educação de qualidade e o transporte, pois estas conquistas não se sustentam sem a mudança da sociedade como um todo - esta mudança é social, econômica e política.

Somos um movimento autônomo, por que temos objetivos claros, um método de trabalho próprio e construímos com a luta uma identidade coletiva. Neste sentido, temos completa independência em relação aos governos, partidos e outras instituições.


Organize-se na Frente de Juventude das Brigadas Populares!


quarta-feira, 17 de junho de 2009

DIREITOS???






Pivete, trombadinha, moleque de rua. Essas expressões revelam o quanto a juventude da periferia é vista com temor e preconceito (mais preconceito do que temor na realidade) pela sociedade. Olhar este que leva setores da sociedade a pedir medidas punitivas cada vez mais rigorosas e até mesmo a redução da idade penal para coibir as infrações cometidas por esses jovens. As raízes desse pensamento encontram-se no nosso passado escravocrata.
Enquanto perdurou a escravidão no Brasil, os que eram vistos como fonte de problemas à ordem social eram os chamados "sem eira nem beira" (mendigos, desclassificados e vadios), que não tinham lugar na estrutura dual daquela sociedade dividida entre senhores e escravos.
Com a abolição, juntou-se a eles a massa de ex-escravos, que também passava a ser vista como trabalhadores subalternos ou classe perigosa. Não por outro motivo, uma das primeiras medidas adotadas pelo 1º Código Penal logo após a proclamação da República, em 1890, foi a redução da idade penal para os nove anos. Além disso, regulamentava-se o trabalho infantil, permitia-se a retirada do pátrio poder por motivo de pobreza e o envio dessas crianças, que passavam a ser definidas como menores abandonados material e moralmente, aos internatos correcionais. Iniciativas com que se procurava controlar jovens em situação de pobreza ou abandono.
Quadro que não mudou muito ao longo do tempo. Em 1905, numa inspeção às casas de detenção do estado, Franco Vaz constata numa delas a presença de 18 menores, cujos delitos variavam entre "ter atirado uma pedra num comerciante que o agredira", "ter sido apanhado perambulando ou dormindo na rua". Mais surpreendente é a recomendação de seu relatório. Vaz acha que a idade penal precisa ser aumentada, mas que os menores "abandonados moralmente" deviam permanecer em um internato correcional até os 18 anos, "para a sua proteção".
O avanço legal chega com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, lei complementar à Constituição de 1988. Com ele, deixa de existir o menor carente ou infrator como objeto do assistencialismo ou das penas da lei, e passamos a ter crianças e adolescentes como sujeitos plenos de direitos. Pelo estatuto, por exemplo, infrações leves incorrem em medidas não privativas de liberdade, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade ou liberdade assistida. Todas estas medidas devem ser tentadas antes da privação de liberdade, que de acordo com o estatuto é reservada apenas para os atos infracionais cometidos mediante grave ameaça ou violência à pessoa, por reiteração no cometimento de atos infracionais graves ou pelo descumprimento reiterado e injustificável de medida anteriormente imposta.
O estatuto garante à criança e ao adolescente direitos de cidadania que devem ser assegurados pela implementação de políticas sociais públicas que permitam uma vida com dignidade. É uma luta histórica. Mas apesar das esperanças depositadas na Constituição de 1988, especialmente no que se refere a direitos humanos, a realidade não correspondeu às expectativas, assim como o Estatuto das Cidades, a Reforma Sanitária ou a Reforma Agrária, o Estatuto da Criança e do Adolescente é letra morta, o que está assegurado na constituição não nem perto da realização na prática.
Na prática, embora os pais não possam mais ser destituídos do pátrio poder por motivo de pobreza, isso continua acontecendo, sob a alegação de "negligência", o que muitas vezes mascara situações de extrema carência da família. O problema não é só da criança, mas de toda uma classe. Os trabalhadores pais que não têm condições básicas de se manter, não terão como manter os filhos.
Houve avanços e recuos nesse meio tempo, como a universalização do ensino fundamental. Mas não se conseguiu estender essa universalização do ensino ao adolescente, mantendo-o na escola, não se extinguiu o trabalho infantil, que ainda é fonte de renda familiar, e aumentou o extermínio de jovens do sexo masculino.
Situações que podem ser apontadas no estudo realizado em 2001 com 50 adolescentes internados no Instituto Padre Severino, no Rio de Janeiro. Nele, identificou-se o seguinte perfil: 82% dos adolescentes estavam fora da escola quando praticaram o último ato infracional; 96% começaram a trabalhar ainda criança para garantir sustento próprio ou da família; 50% perderam um ou mais membro da família (pai, mãe, irmão) por mortes violentas (acidentes ou assassinatos) ou por doenças graves mas passíveis de tratamento (tuberculose, hanseníase, complicações do pós-parto, Aids); 50% eram considerados reincidentes e 34% e 10% foram acusados de tráfico e uso de drogas, respectivamente.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

JUVENTUDE-CULTURA





A juventude não pode ser encerrada apenas pela determinação quantitativa de uma condição etária, ela se define especialmente como momento qualitativo em que o futuro da vida está sendo decidido. a juventude caracteriza-se pelo pico do conflito entre POTENCIAL CRIATIVO X BLOQUEIOS DO SISTEMA. Quando falamos e juventude da classe trabalhadora esse conflito soma-se ao maior conflito do sistema capitalista: CAPITAL X TRABALHO, isso porque a juventude se lança cada vez mais cedo no mercado de trabalho, devido a condição de penúria cada vez pior das famílias de origem popular. Por estar no momento da vida de tomada de decisões, com o futuro incerto e com o peso das contradiç+oes nas costas, estas decisões se dão sob forte tensão e sob figura da angústia.
A saída do homem moderno angustiado é a revolta. O que pode adquirir dimensões sociais explosivas. Mas essa revolta geralmente não se dá com um caráter estritamente político. Pode ser a mais despolitizada possível. Na verdade ela é a busca de uma nova forma de reconhecimento, alternativas a aquelas que o sistema bloqueou. É fundamentalmente a partir disso que a juventude vai se identificar pluralmente em diversas formas de reconhecimento: religião, modismo consumista, comunidades alternativas, nos esportes, na política, nas drogas, na violência, na apatia, no suicídio, na música e nas artes, nos movimentos culturais. Nada disso impedindo que tais manifestações se comuniquem ou se rearticulem de diferentes graus entre si.
Apesar do juízo simplista de uma certa esquerda, é socalmente superficial, historicamente falso e politicamente equivocado identificar a juventude com o progressismo. Na Alemanha nazista por exemplo a juventude nazista era muito mais numerosa do que a juventude socialista do grande Partido Social Democrata de Kautsky e Rosa Luxemburgo.
Contra a visão de que a juventude é algo quase "naturalmente" progressista-que bastaria a esquerda agitar suas bandeiras para conquistar sua adesão- o melhor entendimento, sobre este aspecto particular de formação ideológica juvenil, é o de Karl Mannheim, para quem a juventude não é nem progressista, nem conservadora. É uma enorme potencialidade em disputa. E é neste sentido que a cultura se investe de enorme valor na definição do modo de ser a juventude, em sua visão de mundo e em sua prática social e política.
Enquanto a direita prega, a seu modo, o fim da ideologia, as organizações de esquerda tem, em contrapartida, a tarefa de retomada do valor do conhecimento, da relação dialética entre as culturas popular e erudita, da relação do homem com a natureza e, assim, do espírito crítico e autocritico como um todo.
Trata-se de apostar na formação intelectual crítica da juventude, elemento importante para o que Gramsci chamou de luta contra hegemônica. Embate de idéias e valores, sim! Mas enraizado na vida real das lutas entre as classes, que hoje não podem mais ignorar os temas ecológicos, étnico e de gênero. Questões estas, entretando, que só encontram sentido radical se vinculados ao projeto de uma luta mais geral.
A exigência da crítica como forma de negação em andamento não deve, porem, soterrar a clareza de que mais importante que aferir moralmente o grau imediato de politização da juventude é decifrar dialeticamente o significado social e político daquilo que a juventude está expressando à sociedade hoje. A percepção dessas culturas juvenis como modos contraditórios, porem legítimos, de ser/existir na sociedade capitalista, é um pressuposto para com elas dialogar a cultura de intervenção que vem da crítica teórica.
Do ponto de vista da emancipação, a relevância hitórica do binômio juventude-cultura está em saber se a resolução do que se chamou aqui de luta por um novo reconhecimento se dará (re)canalizando as energias da rbeldia juvenil em favor do próprio sistema, ou se se requalificará substancialmente, convertendo-se em necessidade radical, a qual, constitui uma demanda cuja exigência qualitativa não pode mais ser satisfeita nos marcos da sociedade capitalista.

Despejo Ocupação Dandara




A decisão do desembargador Tarcísio José Martins Costa é ESCANDALOSA. Ao determinar a reintegração de posse da área ocupada no Céu Azul, em BH ele expõe a fragilidade do sistema jurídico em Minas Gerais e a sujeição deste às pressões do poderio econômico das velhas oligarquias do estado.

Além de totalmente descabida do ponto de vista jurídico (ele revê uma decisão de um colega, emitindo liminar, ao invés de relatar o processo ao pleno do tribunal) ela favorece a Construtora Modelo, que não conseguiu comprovar a POSSE do terreno. O desembargador atropela dois Agravos de Instrumento, um da assessoria jurídica da Dandara e outro do Ministério Público, que questionavam a incompetência da ação de despejo da construtora e a falta de posse do terreno. Ficou provado nos autos que a construtora além de NUNCA ter exercido a posse real da área usou de má fé anexando um projeto arquitetônico referente a outra área em bairro distinto. Mas o Sr Tarcísio considerou de sua própria cabeça amparar a competência do processo e justificou a posse com base na “disposição” de uso do terreno por parte da construtora. Ou seja, legitimou a especulação da propriedade, rasgou a Constituição no seu artigo 5 inciso 23 que prevê que “a propriedade atenderá sua função social”.

Além disso, pairam no ar questões relativas à PROPRIEDADE mesma do terreno. Ele foi um dia um terreno público. Isto é afirmado por todos da comunidade do entorno e por técnicos de dentro do governo do estado (que nos afirmaram pedindo anonimato). Fato é que a única construção moderna de alvenaria dentro da área é exatamente a Escola Estadual Manoel Costa. Quem concedeu a construção desta escola? Se foi um particular, onde está o documento que o prova? A grande dúvida é: se o terreno realmente pertenceu ao estado um dia, como foi parar na mão de particulares? Quem doou? Se foi vendido, qual foi o preço praticado? Esteve de conforme com a legislação e a cotação de mercado?

Para complementar, resta a condição fiscal do terreno. Consta na petição inicial do processo que há uma dívida de mais de um milhão de reais de impostos não pagos. Ou seja, além de se apropriarem indevidamente de patrimônio público, possivelmente também a construtora lesa os cofres públicos sonegando impostos. Por detrás da modelo, estão os mesmos grupos que afundaram o mercado imobiliário mineiro através da COJAN na década de 80, lesando milhares de consumidores. Temos relatos documentados das práticas abusivas da Construtora Modelo LTDA e a Lótus Empreendimentos e Participações S/A, sua empresa-irmã, que cobram juros de 300% sobre o valor do imóvel financiado e retém 75% do valor pago em caso de inadimplência dos mutuários. Estes processos foram parar do STF!!!! No site do TJMG é possível pesquisar os nomes das duas empresas e chegar a mais de 2000 processos (ativos e baixados) somente nas comarcas de BH e Betim.

Por fim, denunciamos o descaso do Poder Público. A Prefeitura se nega a nos receber e o Governo do Estado silencia e esconde a situação das mais de mil famílias amordaçando a mídia. O despejo, se ocorrer, só agrava a situação, bota na rua estas pessoas.

PEDIMOS A TODOS E TODAS QUE ENVIEM FAX E EMAIL PARA O SR DESEMBARGADOR PARA QUE ESTE POSSA REVERTER SUA DECISÀO MONOCRÁTICA. ISTO É POSSIVEL DE ELE FAZER.

FAX: (31) 3225-9708 (endereçados à 9ª Câmara Cível de Belo Horizonte)

Email: caciv9@tjmg.jus.br, (email da câmara) e gustavo.neiva@tjmg.jus.br (assessor do desembargador)

Questão Urbana


Como explica a urbanista Raquel Rolnik, nunca houve falta de planejamento na formação das cidades brasileiras; houve, sim, muito planejamento. "Para os pobres, sempre foram destinadas as piores terras, as mais feias, longe das oportunidades culturais, educacionais e de emprego que a cidade oferece..." O resultado foi a expansão de conjuntos habitacionais de péssima qualidade, que acabaram virando cidades-dormitório. Até mesmo quando há escolas, creches e postos de saúde, esses serviços são de qualidade muito inferior aos do centro. Construídos sob medida para os subcidadãos. "Quem assistiu ao filme Cidade de Deus vai lembrar que Cidade de Deus foi um conjunto habitacional produzido pela Cohab do Rio de Janeiro. Aquelas casas foram feitas para os pobres morarem, e aquilo não é cidade", lembra Rolnik.

A nova política de habitação popular promovia ainda a remoção maciça das favelas, a chamada higienização urbana,que até a década de 70 ocupavam terrenos nas áreas centrais. As cidades se expandiram horizontalmente a perder de vista, causando sérios problemas econômicos e ambientais. Além disso, a implantação de infra-estrutura em áreas longínquas é difícil e cara, enquanto toda a infra-estrutura do centro permanece subutilizada durante a noite e nos fins de semana. E mais: depois de construídos, muitos conjuntos foram abandonados à própria sorte. Foi o que aconteceu com o Cidade de Deus.

Outra faceta do BNH é a exclusão dos próprios excluídos. Durante seus 22 anos de existência, o BNH construiu 4 milhões de unidades, mas destinou apenas 18 por cento às famílias com renda inferior a cinco salários mínimos. Assim, a grande maioria dos trabalhadores continuou resolvendo o seu problema sozinha, produzindo cada vez mais soluções precárias e sem nenhuma relação com a cidade em que que vive. Uma outra cidade, à margem, excluída, paralela.
Vazios
Mas o avesso dessa política também dá as cartas no quadro habitacional do país. Da mesma maneira que vão surgindo submoradias aos borbotões, surge um outro fenômeno típico das cidades brasileiras: os vazios urbanos.

Não só terrenos baldios, como aqueles ocupados pelos movimentos sociais e organizações políticas, mas apartamentos, casas e prédios inteiros vazios. Por mais tragicômico que isso pareça, a lógica é simples: há muito mais terras, casas e espaços comerciais destinados para a burguesia do que burguesia para ocupar. "Como se exclui totalmente os pobres da lógica do planejamento e da legislação urbanística, ocorre uma sobreoferta de pedaços urbanos no centro das cidades com infra-estrutura, qualidade habitacional e urbanística", diz Raquel Rolnik. De fato, há 4,6 milhões de domicílios vagos nas zonas urbanas brasileiras, o que representa 10 por cento do total. "Dois exemplos muito claros são Uberlândia e Goiânia, onde tem 40 por cento da terra vazia e subutilizada. E no centro de São Paulo são mais de duzentos edifícios residenciais inteiramente vazios." Em Belo Horizonte, segundo pesquisa da fundaç+ao João Pinheiro em 2002, os imóveis vazios ultrapassam a margem de 70 mil unidades enquanto o déficit habitacional está a margem de 55 mil famílias.
O que está por trás dessa lógica desumana é uma política urbana que dialoga apenas com segmentos restritos da sociedade. Assim como na educação e na saúde, a própria cidade foi largada a cargo das leis de mercado. Só que a cidade, abarca a todos; há pouca chance de escapar da desordem. A burguesia acaba se fechando em condomínios privados com muros altíssimos e guardas com cara de mau, e, como diria Rolnik, isso também não é cidade. (...)

sábado, 30 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Brasil Com P
Gog


Pesquisa publicada prova
Preferencialmente preto
Pobre prostituta pra polícia prender
Pare pense por quê?
Prossigo
Pelas periferias praticam perversidades
Pm's
Pelos palanques políticos prometem prometem
Pura palhaçada
Proveito próprio
Praias programas piscinas palmas
Pra periferia
Pânico pólvora pa pa pa
Primeira página
Preço pago
Pescoço peitos pulmões perfurados
Parece pouco
Pedro Paulo
Profissão pedreiro
Passatempo predileto
Pandeiro
Preso portando pó passou pelos piores pesadelos
Presídio porões problemas pessoais
Psicológicos perdeu parceiros passado presente
Pais parentes principais pertences
Pc
Político privilegiado preso parecia piada
Pagou propina pro plantão policial
Passou pelo porta principal
Posso parecer psicopata
Pivô pra perseguição
Prevejo populares portando pistolas
Pronunciando palavrões
Promotores públicos pedindo prisões
Pecado pena prisão perpétua
Palavras pronunciadas
Pelo poeta irmão..

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Campanha da Juventude das Ocupações Dandara e Camilo Torres

CAMPANHA DE PREVENÇÃO DE DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e DA GRAVIDEZ PRECOCE

As atividades serão realizadas com a Juventude da Ocupação Dandara e Ocupação Camilo Torres, em dias alternados, a serem confirmados, mas provavelmente no fim-de-semana dos dias 08 e 09 de Maio de 2009.

Essa campanha tem por fim iniciar o processo de envolvimento com a Juventude dos dois locais, com o objetivo final de organizar a Juventude da Classe Trabalhadora dentro dessas comunidades.

Seguem os Folhetos a serem distribuídos entre os jovens (leia-se: todos e todas aqueles e aquelas que identifiquem com as causas da Juventude)



AGENDA ATUALIZADA DA OCUPAÇÃO DANDARA



AGENDA ATUALIZADA DA OCUPAÇÃO DANDARA
[29/04 a 16/05]

http://ocupacaodandara.blogspot.com/2009/04/agenda-neste-sabado-celebracao.html

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALMG DISCUTE FUTURO DA OCUPAÇÃO DANDARA


AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALMG DISCUTE FUTURO DA OCUPAÇÃO DANDARA
(http://ocupacaodandara.blogspot.com/)
Cerca de 400 pessoas estiveram no local

Na tarde de ontem (terça-feira 28 de abril) a comissão de direitos humanos, presidida pelo deputado Durval Ângelo recebeu membros do executivo e judiciário e sociedade civil para discutir sobre a ocupação no bairro Céu Azul, chamada de Dandara. Estiveram presentes, além de Ângelo, os deputados Carlim Moura, Eros Biondini, Padre João e o Vereador Adriano Ventura. A defensoria pública e o ministério público representaram o poder judiciário e da parte do executivo somente a PMBH mandou representante.


A audiência lotou o plenário e muitos participantes, vindos da ocupação Dandara e da Camilo Torres, outra área ocupada no Barreiro. Cerca de 400 pessoas estiveram na audiência, e muitos tiveram de acompanhar na sala anexa pelo telão. O batalhão de choque chegou a ficar de prontidão pelo número elevado de sem-casa no local.


A mesa contou também com participação da PUC-MG, representando a Igreja, que tem se empenhado em tentar solucionar a questão das famílias acampadas, através de uma frente ecumênica que envolve metodistas, católicos e outras congregações.


Na ocasião, o deputado Eros Biondini deu conhecimento da visita de outra comissão legislativa , a de Participação Popular da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, que fará visita hoje 9quarta-feira) as 16h à ocupação Dandara.


Nas falas dos representantes dos movimentos, foi explicitada a falta de políticas de habitação do município e governo do estado, e as contradições geradas por causa desta omissão, que proporcionou a região metropolitana um déficit habitacional de quase 200mil unidades. Joviano Mayer, das Brigadas Populares, afirmou que a “Prefeitura de BH se esconde atrás de uma política habitacional ilusória, que não funciona e que serve como justificativa para sustentar uma fila de moradia que não anda.” Ainda segundo Mayer, as reivindicações por moradia que não se adéqüem a esta política são tratadas com o rigor da tolerância zero. “Acontece que não funciona. Queremos ver como explicarão aos 35 mil cadastros de BH feitos esta semana no programa Minha Casa que terão de entrar na fila que alegam que existe”.


Renata Costa, do MST, explicou aos presentes a proposta do modelo de urbanização que será adotado na Dandara, que mescla elementos da Reforma Urbana, como a solução para a moradia, e da Reforma Agrária, como a produção em cooperativas e sob regime ecológico. “Aquela área tem 350 mil metros quadrados, e com isso poderíamos assentar mais de quinhentas famílias, destinar áreas para produção coletiva, instalar pequenas cooperativas e agroindústrias que agreguem valor a artesanatos, costura e outras atividades. Segundo Costa, ainda sobraria muito espaço para áreas de comércio, lazer e esporte, como quadras, praças e centros comerciais, beneficiando todo o bairro.


A audiência determinou a formação de uma comissão que atuará junto ao executivo para resolver vários problemas relacionados à educação e saúde das famílias, e enviará um requerimento ao governador Aécio Neves para que receba uma representação da área ocupada.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

AGENDA OCUPAÇÃO DANDARA

AGENDA OCUPAÇÃO DANDARA

AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA ALMG
Dia: 28/04 - terça
Horário: 16h
Local: Teatro da ALMG
(Rua Rodrigues Caldas, 30 - Santo Agostinho)


Em breve Pereira da Viola na Dandara
(estamos fechando agenda com o companheiro Pereira para fazer um grande encontro das raízes do campo com a cidade, com apresentação beneficiente.)


Próximas reuniões do Comitê de Solidariedade da Ocupação Dandara:

Para Religiosos (articulado pelo CRB):
Domingo, 26/04 na ocupação, quando acontecerá capacitação com os movimentos e acampados para preparar os trabalhos de educação infantil, saúde e evangelização.


Demais entidades:
Sábado, 25/04 às 16h30 na ocupação.
Quarta 29/04 às 19h30 no DCE UFMG
Sábado, 02/05 às 16h00 na ocupação.

Maiores informações nos telefones 31 85223029 e 31 97026725

DCE UFMG: Av Guajajaras, 694, Centro Belo Horizonte.

OCUPAÇÃO DANDARA: Moradia, Dignidade e Trabalho !

OCUPAÇÃO DANDARA: Moradia, Dignidade e Trabalho!

A cada dia que passa, a cidade fica mais cara para os trabalhadores que nela vivem. Os salários não acompanham o valor dos aluguéis, o reajuste anual das passagens de ônibus, o aumento do preço dos alimentos, da conta de luz, água, remédios etc. No campo, a situação também não é boa.

O governo abandonou a promessa da reforma agrária. Por outro lado, a ação das grandes empresas que atuam no campo obriga cada vez mais famílias saírem de suas terras para vir morar nas periferias da cidade. Essas terras, antes usadas para produzir alimentos que também alimentavam a população urbana, agora serão usadas para produzir produtos de exportação.

Em tempos de grave crise econômica, essa situação piora muito, pois milhares de trabalhadores do campo e da cidade perdem seus empregos. Além disso, o capitalismo, para manter seus lucros, joga as conseqüências das crises que ele mesmo cria nos ombros dos trabalhadores.

Assim, o que já era difícil, fica pior ainda. Diante dessa situação, em resposta à crise econômica e à inércia do Governo Estadual em garantir políticas que atendam às demandas dos trabalhadores, as Brigadas Populares, o MST e o Fórum de Moradia do Barreiro, ocuparam hoje, dia 09 de abril de 2009, um latifúndio urbano de 40 hectares que jamais cumpriu sua função social.Nesse novo acampamento, além de garantir moradia adequada, trabalho e dignidade para as famílias, queremos construir a necessária aliança entre a luta pela Reforma Urbana com a luta pela Reforma Agrária.

Que o nosso exemplo frutifique nas árvores do bem-virá!

Brigadas Populares
MST
Fórum de Moradias do Barreiro

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A sina da letra P.


Desconfie sempre das coisas que começam com a letra P ,
Por exemplo:
P romessa,
P roblema,
P edido,
P romissória,
P odre,
P residente,
P olícia,
P olítico,
P eido,
P izza.
P izza???

- É, ainda mais quando é:
P reparada no
P alácio do
P lanalto e servida
P or
P arlamentares ao
P obre e
P atético
P ovo brasileiro!
P uta que
P ariu! Eu ainda não havia
P ensado nisso! Que
P erigo!
P utz!
P ois é...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Pré- Vestibular

Pré-Vestibular Comunitário Vila Marçola

INSCRIÇÕES ABERTAS

Quando? De 2 a 13 de fevereiro, de segunda a sexta, das 19h às 21h.

Onde? Rua Caraça, 966, segundo andar.

O que levar? R$ 10,00 mais o xérox da identidade.

Informações: pvcserra@yahoo.com.br,


Contatos: 86472015 (Bruna), 85645619 (Carol), 88599623 (Ronaldo).

20 APROVAÇÕES DESDE 2006!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Salário

Salário

Carlos Drummond Andrade

28.V.1983

Ó que lance extraordinário:
aumentou o meu salário
e o custo de vida, vário,
muito acima do ordinário,
por milagre monetário
deu um salto planetário.
Não entendo o noticiário.
Sou um simples operário,
escravo de ponto e horário,
sou caxias voluntário
de rendimento precário,
nível de vida sumário,
para não dizer primário,
e cerzido vestuário.
Não sou nada perdulário,
muito menos salafrário,
é limpo meu prontuário,
jamais avancei no Erário,
não festejo aniversário
e em meu sufoco diário
de emudecido canário,
navegante solitário,
sob o peso tributário,
me falta vocabulário
para um triste comentário.
Mas que lance extraordinário:
com o aumento de salário,
aumentou o meu calvário!

Fórum Social da Juventude

Fórum Social da Juventude 2009


Como participar do FSJ 2009




O Comitê Geral Executivo do FSJ 2009 criou este espaço para passar as principais informações aos interessados em como participar do FSJ 2009, que vai acontecer de 23 até 26\julho no RS:

Data do FSJ 2009: dias 23, 24, 25 e 26\Julho\2009;

Local do Evento: Parque da Fenavinho, localizado dentro da cidade de Bento Gonçalves\RS;

Como chegar a Bento Gonçalves: a cidade fica a 130 Km da capital Porto Alegre.
De Porto Alegre para Bento, pegar a BR 116 até a entrada do Trevo de Scharlau, e depois pegar a RST 470 em direção a Bento Gonçalves\Caxias do Sul, na região da serra. As estradas estão bem asfaltadas, com sinalização bem adequada, em pista dupla.

Formas de Hospedagem no FSJ 2009:

1-Hospedagem Gratuita no Parque de Eventos da Fenavinho:
Haverá um pavilhão coberto dentro do Parque da Fenavinho, em Bento Gonçalves\RS, com estrutura de banheiros químicos, segurança privada, onde as delegações e pessoas individuais vão poder ficar hospedados durante o evento.
Mas todos os interessados deverão levar colchonetes, cobertores, estrutura pessoal de hospedagem para o local.

2-Hospedagem em Pousadas:
Haverá uma lista de Pousadas parceiras e conveniadas ao FSJ 2009 que vão oferecer vagas com custos acessíveis aos inscritos no evento. Esta lista vai estar sendo divulgada nesta página em março\abril.

3-Hospedagem em Hotéis:
Haverá uma lista de Hotéis da cidade e região cadastrados pelo FSJ para os palestrantes oficiais e interessados em maior qualidade de hospedagem.

Informações Gerais

4-Alimentação:
Haverá uma Praça de Alimentação dentro do Parque de Eventos, com custos de lanches, almoços e jantas bem acessíveis.

5-Atividades do FSJ 2009:
Todas as atividades do FSJ vão ocorrer dentro do Parque da Fenavinho, não criando necessidades de deslocamentos para outros lugares.

6-Passeios Turísticos pela região:
A programação turística pela cidade e região da serra será realizada pela parte da manhã, com pacotes a serem oferecidos por vans e micro-ônibus cadastrados, e com custo especial para o FSJ.

7-Shows e Atividades Culturais:
Haverá uma forte programação de shows de bandas, atividades culturais e espetáculos durante o FSJ, principalmente no período das 20h até 24h, acontecendo no próprio Parque da Fenavinho, com entrada gratuita.

8-Programação de Palestras, Debates, Reuniões, etc:
Todas as atividades de conteúdo do evento vão ocorrer na parte da tarde, das 13h até 19h, nos dias 24, 25 e 26\julho, dentro de um Pavilhão do Parque da Fenavinho.

9-Inscrições no FSJ 2009:
As inscrições vão iniciar dia 15\Março\2009 através do site oficial, sendo necessário cada pessoa preencher as seguintes informações e enviar:

-Nome Completo e Idade;
-Estado, Cidade de Origem e País;
-Se representa alguma Entidade, Governo, ONG, ou Individual;
-Opção de Hospedagem: Parque da Fenavinho, Pousadas, Rede Hoteleira, Outros;
-Email e Fones de Contato;
-Forma de Deslocamento ao RS: ônibus de excursão, avião, carro, ônibus de linha;

OBS:
a taxa de inscrição individual será de R$ 20,00 reais, e deverá ser depositada, antecipadamente, numa conta do Banco do Brasil a ser informada pela organização do FSJ 2009.

Este depósito vai gerar o Número Oficial de inscrição no evento, garantindo a hospedagem no pavilhão reservado do Parque da Fenavinho aos interessados, e retirada do Crachá de Identificação Individual na chegada ao Parque.

COMITÊ GERAL EXECUTIVO DO FSJ 2009

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Frente da Juventude

A Frente de Juventude das Brigadas Populares foi criada para contribuir na organização do trabalho junto à juventude, por haver um entendimento que os jovens trabalhadores são estratégicos para a construção de uma forma alternativa de sociedade, pautada pelo poder do povo pobre, o Poder Popular. O trabalho junto à juventude está subordinado a este objetivo estratégico, ou seja, não está colocada a mera disputa de entidades estudantis ou de direção de movimentos de juventude, mas sim a orientação política de um contingente cada vez maior de jovens. Trata-se de uma disputa de hegemonia contra as posições do capital e seus instrumentos.

A organização de núcleos de juventude nos bairros, ocupações, escolas e universidades é nosso instrumento organizativo de base, que nos permite um diálogo direto com as bases juvenis que se dispõe a contribuir com o projeto das BP`s.