segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A forma de dizer da juventude

Nos últimos meses o que podemos notar nas notícias é a ação/reação da juventude em vários pontos do mundo. Por um lado uma unidade de adolescentes (cadeia mesmo!) é queimada no Panamá, um menino-bomba atua no Paquistão, milhares de jovens ocupam as ruas no Egito, picham monumentos e muros com palavras de ordem e depois os limpam! Limpam? Sim, eles limparam as pichações depois da saída (da fuga!) de Murabak(os corruptos são sempre muito previsíveis, diferente do povo em luta!). Nesta semana, jovens, em sua maioria, foram à praça sete em BH e no Brasil, encararam a difícil tarefa de dialogar com a cidade! Neste caso para protestar contra o aumento das passagens (por aqui há luta dos rodoviários também!). Nestes últimos dias moradores; na maioria adolescentes, lutavam contra a invasão da Polícia Militar no aglomerado da Serra, eles protestam por um motivo! Só um? Não sei, mas é muito pertinente! Essas pessoas quando agem de acordo com demandas sérias de violência, de ataque direto, a frase de Fidel é sempre presente: “os povos não desafiam a repressão nem permanecem noites inteiras protestando com energia por questões simplesmente formais. O fazem quando seus direitos legais e materiais são sacrificados sem piedade diante exigências insaciáveis de políticos corruptos e de os círculos nacionais e internacionais que saqueiam o país” (La Rebelión Revolucionaria en Egipto) não é necessário dizer muito! A juventude talvez diga pouco, diga de forma difusa, atravessada, mas quando diz ela diz fazendo! Se de pedras agora, noutro tempo de idéias! Afinal: “as idéias são à prova de balas”!

Laila, militante da Frente de Juventude das Brigadas Populares

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/02/pm-invade-aglomerado-e-moradores-revidam-com-pedradas-em-bh.html

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